tag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post1209829470978745979..comments2024-02-08T00:33:43.757-08:00Comments on Círculo da Savassi: Preconceitos acadêmicos: um estudo de casoCírculo da Savassihttp://www.blogger.com/profile/13783628059407933725noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-13982947345816381612012-06-25T11:33:01.054-07:002012-06-25T11:33:01.054-07:00Obrigado pela divulgação e feedback Gustavo! Seu a...Obrigado pela divulgação e feedback Gustavo! Seu artigo foi muito importante na elaboração de todo o texto e fico feliz por você ter gostado.<br /><br />Vou indicar o link do Scielo sim, pode deixar.<br />Grande abraço!Ramon Cardinalihttps://www.blogger.com/profile/03011031113053672828noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-62381804299140294422012-06-23T12:30:20.171-07:002012-06-23T12:30:20.171-07:00Lembrei do estratagema 32 do Como Vencer um Debate...Lembrei do estratagema 32 do Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão, do Schopenhauer. Chama-se Rótulo Odioso:<br /><br />Um modo rápido de eliminar, ou, ao menos, de tornar suspeita uma afirmação do adversário é reduzi-la a uma categoria geralmente detestada, ainda que a relação seja pouco rigorosa e tão só de vaga semelhança. Por exemplo: “Isso é maniqueísmo”, “É arianismo”, “É pelagianismo”, “É idealismo”, “É panteísmo”, “É brownianismo”, “É naturalismo”, “É ateísmo”, “É racionalismo”, “É espiritualismo”, “É misticismo”, etc. Com isto, fazemos duas suposições: 1) que aquela afirmação é efetivamente idêntica a essa categoria, ou, ao menos, está comprometida nela e estamos dizendo: “Ah, isto nós já sabemos!”; e 2) que esta categoria já está de todo refutada e não pode conter nenhuma palavra verdadeira. (SCHOPENHAUER, 1997, p. 174)Vinícius Garciahttp://novascontingencias.blogspot.com.br/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-40998299113697001952012-06-22T15:57:23.926-07:002012-06-22T15:57:23.926-07:00Caro Ramon: eu, sem dúvida alguma, gostei do seu t...Caro Ramon: eu, sem dúvida alguma, gostei do seu texto e concordo com ele. Vou colá-lo no meu próprio blogue http://filosofiasocialepositivismo.blogspot.com.br/.<br />Ah, se puder, gostaria muito que indicasse diretamente o portal do Scielo para acesso ao meu texto: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v17n34/a21v17n34.pdf<br />Um abraço,<br />Gustavo.Gustavo Biscaia de Lacerdahttps://www.blogger.com/profile/00248844147917633705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-77957057657746161242012-06-21T16:49:49.269-07:002012-06-21T16:49:49.269-07:00Ressaltei o segundo por ele mencionar a epistemolo...Ressaltei o segundo por ele mencionar a epistemologia da complexidade e ela sendo justamente opositora ao positivismo.<br /><br />E eu não concordo com a ênfase dada aos autores pós-modernos. Claro, acho importantíssimo ler e conhecer, mas se é para recomendar, sei de pessoas que abordam o que eles abordam sem toda a carga de hermetismo onanista deles.Pedrohttps://www.blogger.com/profile/01420571790123230458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-87368724673865354302012-06-21T16:10:22.315-07:002012-06-21T16:10:22.315-07:00Especialmente por este primeiro parágrafo que você...Especialmente por este primeiro parágrafo que você citou, tenho essa impressão também.<br /><br />Dizer que o Positivismo é "afeito à pesquisa ligeira, carente de Inteligência conceitual, emburrecedor e inconsequente" é uma afirmação perigosa... <br />É como você disse antes Pedro: a qual Positivismo ele se refere? Porque estes adjetivos não combinam muito com a proposta do Comte, pelo menos.<br /><br />Pra mim é a mesma coisa de criticar "o Behaviorismo" por este ignorar os processos mentais, ser reducionista, e por aí vai...<br /><br />Com o segundo parágrafo que você citou, eu tendo a concordar com o Abib. Mas sem essa de ficar criando inimigos, como "o Positivismo" por exemplo.Ramon Cardinalihttps://www.blogger.com/profile/03011031113053672828noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-28179608736406375812012-06-21T09:42:04.206-07:002012-06-21T09:42:04.206-07:00Isso também me lembra a recente entrevista do Abib...Isso também me lembra a recente entrevista do Abib - na minha opinião decepcionante.<br /><br />Ele diz, por exemplo:<br /><br />"Mesmo quando pensamos que uma filosofia está moribunda, ela permanece à espreita. Um bom exemplo é a filosofia do positivismo. Desde ao menos o livro A Lógica da Investigação Científica de Karl Popper, publicado em 1934, pensamos que o positivismo recebeu o seu golpe de misericórdia. Entretanto, ele continua mais vivo do que nunca, como pode ser verificado na praga do produtivismo acadêmico, afeito à pesquisa ligeira, carente de Inteligência conceitual, emburrecedor e inconsequente, que assola a política de pesquisa no Brasil (e eu que pensava que não havia mais nenhuma necessidade de chutar cavalo morto!). Mesmo quando a filosofia é má filosofia, como é o caso do positivismo, ela tem fôlego de gato. Com efeito, como demonstrou convincentemente Leszek Kolakowski, em La Philosophie Positiviste, o positivismo surgiu na Idade Média e se propagou no pensamento ocidental até o positivismo lógico. Daí em diante, pensei que teria sido destinado ao arquivo morto da história depois da crítica da filosofia pós-empirista da ciência feita por Popper, Kuhn, Feyerabend, Lakatos e Morin. Doce ilusão"<br /><br />E também:<br /><br />"Desse modo, o domínio da ciência do comportamento requer a instrução da epistemologia da complexidade, o que significa a aquisição de uma ampla formação acadêmica, intelectual e cultural. Na esfera do que seria necessário recuperar eu incluiria a leitura do pensamento pós-moderno"<br /><br />E, quando pedem bibliografia para os interessados em estudar a filosofia que fundamenta a Análise do Comportamento, recomenda uma série de pensadores conhecidos por fazer algo similar ao que fez o Giddens, como o Bauman, o Lakatos, o Morin, o Feyerabend, o Kuhn (provavelmente por má interpretação, mas que pelo jeito o Abib também vai nessa onda), etc.<br /><br />A repulsa dele ao positivismo e os autores que ele cita como referência me fazem pensar que ele também adota essa visão de positivismo baseada no espantalho construído por outros. <br /><br />O que você acha?Pedrohttps://www.blogger.com/profile/01420571790123230458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-84473647337633541792012-06-21T08:23:04.084-07:002012-06-21T08:23:04.084-07:00Sim! Eu cito esse texto duas vezes na minha monogr...Sim! Eu cito esse texto duas vezes na minha monografia! =)Pedrohttps://www.blogger.com/profile/01420571790123230458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-68290114268179489802012-06-21T08:16:24.298-07:002012-06-21T08:16:24.298-07:00Ótimo texto. Muito esclarecedor. Não conhecia esse...Ótimo texto. Muito esclarecedor. Não conhecia esses posicionamentos do Positivismo de Comte. Ótima referência também, ficará como leitura de final de semana!<br /><br />Gustavo BellezaPor Fazerhttps://www.blogger.com/profile/04488528448729024781noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-65707302015546265152012-06-21T06:46:54.921-07:002012-06-21T06:46:54.921-07:00Concordo contigo Pedro.
No fim das contas a sua úl...Concordo contigo Pedro.<br />No fim das contas a sua última postagem também lida com preconceitos relativos à alguns "ismos".<br /><br />Especificamente sobre as relações entre Comte e o Positivismo eu recomendo muito este artigo: http://pt.scribd.com/doc/90443211/Augusto-Comte-e-o-Positivismo-Redescobertos-Gustavo-Biscaia-de-Lacerda<br /><br />Nele o autor mostra (dentre outras coisas) como um dos mais reconhecidos sociólogos da contemporaneidade - Anthony Giddens - transformou o pensamento de Comte num completo espantalho. A influência de Giddens na Sociologia é imensa, e ele sem dúvidas contribuiu bastante para a propagação do preconceito ao Positivismo.Ramon Cardinalihttps://www.blogger.com/profile/03011031113053672828noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-24380190710506106562012-06-20T21:11:55.529-07:002012-06-20T21:11:55.529-07:00Muito bom, Ramon! Gostei bastante do texto.
Ele s...Muito bom, Ramon! Gostei bastante do texto.<br /><br />Ele se conecta bastante com o meu texto postado aqui há pouco tempo, o "Ciência, cientificismo e outros ismos" (link: , por exemplo quando aponto:<br /><br />"Se o modo como o termo reducionismo tem sido utilizado incorre no risco de tornar-se um inócuo adjetivo moral, esta parece ser mais a regra do que a exceção no caso do positivismo. Este parece ter tornado-se sinônimo de antigo, bitolado, ortodoxo, limitado. E principalmente no meio acadêmico, parecem chamar de positivista alguém que só considera dados diretamente e consensualmente observados e que acredita que o cientista é neutro em suas pesquisas.<br /><br />Existem diversos problemas nestas utilizações do termo. A primeira é que, ao dizer que uma idéia é positivista, precisamos especificar de qual positivismo estamos falando. Existem muitos, muitos tipos diferentes de positivismo. O positivismo de Comte é diferente do de Durkheim, que é diferente do de Claude Bernard, que é diferente do Juspositivismo, que é diferente do Positivismo Lógico, etc... A maioria das atribuições do parágrafo acima não se aplica a grande parte destes diferentes tipos de positivismo, inclusive o de Comte, “pai” do positivismo, que, ao contrário do que é difundido, não ignorava a subjetividade, mas considerava que uma pesquisa científica era fruto tanto da observação quanto da imaginação.<br /><br />Além de ter de especificar a qual tipo de positivismo se refere, quem utiliza o termo com uma conotação crítica tem também de especificar por que isso é algo ruim. Dizer “você está sendo positivista” pode não significar nada se não é especificado qual o demérito nisso, o que está sendo ignorado, o que está sendo considerado em excesso, por que isso não deveria ser feito e como isso compromete a consideração do fenômeno em questão.<br /><br />Do contrário, torna-se novamente fuga, taxando uma idéia de positivista como algo pejorativo, mas sem justificar o porquê e consequentemente sem dizer muita coisa."<br /><br />O positivismo de fato tem sido o alvo predileto de preconceitos acadêmicos. Isso não quer dizer que eu esteja de acordo com as teses positivistas, mas que ele é bem mais interessante e bem menos ingênuo do que seus críticos o pintam.<br /><br />Claro, além do positivismo podemos enumerar vários outros. Você mesmo menciona a psicanálise e o liberalismo. Além dele temos o pragmatismo, o reducionismo, o relativismo, o BEHAVIORISMO e vários outros "ismos".<br />(não é em vão que vi uma conexão íntima entre esse seu texto e o meu, concorda?)<br /><br />Os pensadores pós-modernos (que também são alvo de preconceito acadêmico) ajudaram bastante a tornar todos esses citados acima fruto de preconceitos acadêmicos, devido à grande predisposição, extensamente demonstrada e debatida, de falarem de coisas que não conhecem e basearam teses inteiras em espantalhos.Pedrohttps://www.blogger.com/profile/01420571790123230458noreply@blogger.com