tag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post3077756162125996614..comments2024-02-08T00:33:43.757-08:00Comments on Círculo da Savassi: Por que o estímulo reforçador reforça?Círculo da Savassihttp://www.blogger.com/profile/13783628059407933725noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-50746678543931903642022-02-03T00:02:58.850-08:002022-02-03T00:02:58.850-08:00YouTube Videos - YouTube - CURVYTV.CC
Play YouTube...YouTube Videos - YouTube - CURVYTV.CC<br />Play YouTube Videos - YouTube Video for free on YouTube and Vimeo. Video games <a href="https://videodl.cc/youtube-to-mp3/" rel="nofollow">youtube to mp3 download</a> · Video games. Video Games · Video games. Video Games.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-36528218272081390272012-08-01T02:28:19.150-07:002012-08-01T02:28:19.150-07:00Gostei do texto. Parabéns.
Desde que comecei a es...Gostei do texto. Parabéns.<br /><br />Desde que comecei a estudar o Behaviorismo, sempre fiz essa mesma pergunta. A diferença é que cheguei a outras conclusões. Passei a considerar a ideia de que, dentro do âmbito do fenômeno humano (i.e., a manifestação do ser bio-psico-social), há algo que não pode ser reduzido à semântica comportamental. Ou, dizendo de outra maneira, a semântica comportamental somente descreve a lógica que subjaz o comportamento.<br />Por exemplo:<br /><br />(∃ec) Se ~> Pc<br />Re<br />Pc<br /><br />Onde "Re" significa "estímulo reforçador" e "Pc" significa "comportamento provável". <br />A operação lógica é simplória e comporta as proposições do B.R.<br /><br />Porém, como definir a natureza da propriedade do estímulo?<br />Penso que recorrer a processos neurais (como mencionados no texto principal), ou a alguma maneira organística de entender os sentimentos (eu chamaria de emoções, nesse caso) não resolve o problema, apenas o posterga: ainda restaria saber o por que de tais processos neurais serem instanciados - de maneira a provocar determinadas reações químicas - em S1 e não em S2, mesmo que ambos tenham estado submetidos às mesmas contingências. <br />Nesse ponto, sou obrigado a recorrer a hipóteses "mentalistas", tais como o estudo exaustivo da personalidade e suas constituições.<br /><br />E convenhamos também: Skinner nunca foi muito claro nesse ponto. Nos seus escritos, ele mesmo reconhece a idiossincrasia do ambienta para com o sujeito.<br /><br />Enfim, é isso. Espero ter sido oportuno. Abraços.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05709287853576950272noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-10477328461094037432012-07-20T09:40:15.930-07:002012-07-20T09:40:15.930-07:00Vou dar uma olhada lá, e mais tarde (ou outro dia,...Vou dar uma olhada lá, e mais tarde (ou outro dia, pois sairei agora à tarde de viagem) retorno e comento...Daniel F. Gontijohttps://www.blogger.com/profile/05642453169721712475noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-76538483561765814182012-07-17T15:01:38.212-07:002012-07-17T15:01:38.212-07:00Olá, xará;
Acho que a postagem no meu blog que es...Olá, xará;<br /><br />Acho que a postagem no meu blog que estamos discutindo é exatamente uma resposta à questão que você coloca, desde que você compreenda meu ponto de vista (o que acho que ainda não aconteceu).<br /><br />http://nogabinetedopsicologo.blogspot.com.br/2012/06/por-que-skinner-errou-segunda-parte.html<br /><br />Há ainda outra questão concernente ao evolucionismo. Não é de forma alguma claro que comportamentos ou faculdades cognitivas tenham sido formados pela evolução, e é menos claro ainda que, ainda que tenham sido formados pela evolução, sua função evolutiva tenha papel explicativo. Considero que tanto Skinner quanto os behavioristas são um tanto ingênuos quanto a essa questão evolutiva. Vocês não criticam as premissas da psicologia evolucionista. Acabei de publicar um post sobre os problemas da psicologia evolucionista:<br /><br />http://nogabinetedopsicologo.blogspot.com.br/2012/07/o-problema-da-psicologia-evolucionista.html<br /><br />Abraço!Daniel Grandinettihttps://www.blogger.com/profile/03530549949111917266noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-90589843331648562292012-07-11T10:06:41.671-07:002012-07-11T10:06:41.671-07:00Como no caso do câncer, inúmeras outras variáveis ...Como no caso do câncer, inúmeras outras variáveis corpóreas controlam o que sentimos, fazemos etc. O meu ponto é justamente este: dependendo do recorte que se queira fazer, eventos corporais são ambientes, contextos ou estímulos que controlam certas respostas. Fármacos, feijões, manipulação genética e treinamentos cognitivos são estimulações ambientais, mas são "só" o primeiro elo de uma cadeia comportamental que poderia, a depender das necessidades, ser subdividida. Como eu disse, o behaviorismo tradicional parece primar por uma definição GLOBAL ou MOLAR do que é uma "resposta" (tudo o que acontece no organismo quando exposto a certos estímulos que lhe são externos), mas não me parece de forma alguma incorreta a opção por destrinchar essa cadeia respondente. E, quando o fazemos, podemos intervir não só na origem de um problema (o fumar, o ingerir feijões etc.), mas diretamente em órgãos ou processos que estão funcionalmente relacionados com outras respostas da cadeia.<br /><br />Vou utilizar outra analogia para esclarecer minha ideia. Se eu derrubar a primeira peça de dominó de uma fila dessas peças, as demais vão se declinar, uma a uma. A queda da primeira peça pode muito bem explicar a queda das demais, mas não é menos verdade que cada peça em particular determinou a queda da peça seguinte. Temos um estímulo inicial (a queda da primeira peça), mas temos também um conjunto de estímulos intermediários que explicam a queda de cada peça subsequente. Nesse cenário, a queda de uma peça pode ser individualmente vista como uma reposta, mas pode igualmente ser entendida como o estímulo que está funcionalmente relacionado à resposta da peça seguinte. E, se o estímulo inicial já foi gerado, podemos ainda criar meios de impedir a queda das demais peças (p. ex., segurando ou retirando uma peça intermediária). Essa intervenção sobre um elemento intermediário é também análoga ao uso de fármacos e de diversas técnicas psicoterápicas.<br /><br />Enfim, podemos trabalhar com os dois tipos de intervenção simultaneamente (retirar o cigarro e fazer quimioterapia), e eu não vejo mal algum em subdividir uma análise quando for necessário (e eu acho que quase sempre é necessário).Daniel F. Gontijohttps://www.blogger.com/profile/05642453169721712475noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-40613312499841998182012-07-11T10:04:26.274-07:002012-07-11T10:04:26.274-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Daniel F. Gontijohttps://www.blogger.com/profile/05642453169721712475noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-36068371362663807452012-07-08T19:42:00.133-07:002012-07-08T19:42:00.133-07:00O tal "analgésico especial para problemas est...O tal "analgésico especial para problemas estomacais" é um novo estímulo que altera o responder do organismo. Não vejo como o exemplo poderia justificar a utilidade de se caracterizar o sentir dor como estímulo e não como resposta do organismo em recortes específicos. Você mesmo apontou que o uso do medicamento seria apenas um paliativo e que uma estratégia mais efetiva envolveria identificar quais as estimulações que produzem o responder.<br /><br />Não considero que o que você chama de intervenção indireta seja supérfluo ou prescindível (principalmente se isso que você chama de intervenção indireta envolve o uso de medicamentos). Se dei a entender isso, foi um mal entendido.<br /><br />Com relação ao que você chama de problema causado substancialmente por um perfil genético, lembro que genes apenas se expressam em relação com o ambiente. Qualquer medicamento ou intervenção terapêutica será uma variável ambiental, ainda que diretamente introduzida no organismo (e, pensando assim, fico na dúvida se o uso de medicamentos não seria mais bem definido como intervenção direta, e não indireta, como você sugeriu).<br /><br />Não entendi qual a relação entre o uso de construtos cognitivos como "velocidade de processamento" e "memória episódica" para o tratamento do Alzheimer e minha defesa da caracterização do sentir como resposta e não como estímulo. Também não vi relação entre esse seu último exemplo e a subdivisão do organismo que mencionei como problemática. O que acho problemático é descrever o comportamento de um organismo como uma relação entre órgãos que produzem estímulos que afetam outros órgãos. Pensar assim é um primeiro passo para não prestar a devida atenção ao ambiente. Devemos lembrar que o ambiente é o que de fato fornece a estimulação, e não nossos órgãos.<br /><br />Se um câncer cresce em meu pulmão e começa a atrapalhar minha respiração e produzir dor, o câncer é ambiente, mesmo sendo constituído de células do meu organismo.Vinícius Garciahttp://novascontingencias.blogspot.com.br/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-9897999654732290902012-07-08T17:54:16.384-07:002012-07-08T17:54:16.384-07:00Entendo, Vinícius. Mas vamos pensar no seguinte. U...Entendo, Vinícius. Mas vamos pensar no seguinte. Um homem está tendo essas dores estomacais há muitos dias, não sabendo por quê. Essas dores atrapalham seu desempenho no trabalho, tirando sua atenção das tarefas e deixando-o irritadiço com seus colegas. Está claro que a dor altera vários de seus comportamentos. Como ele não está com tempo de ir ao médico, esse homem decidiu ir à farmácia comprar um analgésico especial para problemas estomacais. Pronto: com a dor cessada, voltou a ter um bom desempenho nos seus compromissos e com seus colegas.<br /><br />A relação entre a dor estomacal e os desempenhos supracitados não é menos verdadeira que a relação dos estímulos ambientais que provocam essa "cadeia comportamental" (a ingestão de feijão). A manipulação indireta da variável intermediária ajudou-o a se adaptar novamente ao contexto laboral (mesmo que tenha sido uma adaptação remédio-dependente). É claro que a descoberta da variável ambiental poderia estimular a adoção de uma estratégia mais efetiva (deixar de comer feijão), mas nem sempre, nos mais variados problemas individuais e sociais, temos conhecimento dessas variáveis ou mesmo condições para que possamos manipulá-las. A intervenção indireta não é supérflua ou prescindível.<br /><br />Imaginemos agora que o problema que estamos querendo resolver é causado substancialmente por um perfil genético. Se não possuímos formas de manipular os genes após o nascimento de alguém, deveríamos nos abdicar de tentar ajudá-lo de outras formas? Ou então, se não sabemos como frear a evolução da doença de Alzheimer, não parece válido que queiramos inventar medicamentos e treinamentos comportamentais que retardem sua progressão? E se, com a avaliação de desempenho através de comportamentos simples (como a medição de construtos como a "velocidade de processamento" e a "memória episódica"), pudermos prever a instalação de uma demência? Em inúmeros casos, a subdivisão do organismo pode mais ajudar do que atrapalhar.<br /><br />O que acha?Daniel F. Gontijohttps://www.blogger.com/profile/05642453169721712475noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-30173315949810299332012-07-08T17:52:26.173-07:002012-07-08T17:52:26.173-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Daniel F. Gontijohttps://www.blogger.com/profile/05642453169721712475noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-2123395486182152002012-07-07T20:11:00.839-07:002012-07-07T20:11:00.839-07:00Imagine uma pessoa que tenha intolerância alimenta...Imagine uma pessoa que tenha intolerância alimentar a feijão. Quando ela come feijão, são produzidos gases no interior de seus intestinos e ela sente pontadas dolorosas no abdomen. Não há por que caracterizar a dor como estímulo, pois ela é um responder do organismo. O estímulo são os gases no interior do intestino, o estímulo é o feijão. <br /><br />Se caracterizamos a própria dor como estímulo, há o risco de abandonarmos a busca pelos verdadeiros estímulos que produziram o responder. É a esses estímulos que teremos acesso e são eles que precisarão ser identificados e manejados se nosso objetivo é mudar os modos como o organismo responde. Dizer que a dor é um estímulo produzido pelo intestino, que controla um responder do cérebro, é uma sub-divisão do organismo que pode mais atrapalhar do que ajudar se sabemos que o que na verdade buscamos são as causas do responder ao qual damos o nome de dor.<br /><br />Essa é a minha opinião, mas há quem pense diferente.Vinícius Garciahttp://novascontingencias.blogspot.com.br/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-75127145880660182092012-07-07T14:49:41.756-07:002012-07-07T14:49:41.756-07:00Pedro,
Sobre as "sensibilidades inatas"...Pedro,<br /><br />Sobre as "sensibilidades inatas", de fato nascemos com inúmeras delas, desde o dilatar das pupilas até as respostas emocionais. Eu só acho que há um bom hiato entre dizer "sensibilidade a estímulos" e "sensibilidade ao reforço" (ou à punição). Para que nossas respostas sejam reforçadas ou punidas (conceitos abstratos que levam a frequência em consideração), antes precisamos ser sensíveis a certos estímulos. Somos sensíveis à água e ao sexo de diversas formas, desde podermos excretar certas substâncias a que não temos consciência até aquelas que sim, podemos SENTIR. Minha hipótese é que as sensações emocionais são respostas incondicionadas a certas mudanças do corpo, e que parte das mudanças no controle de estímulos ambientais -- o que envolve TAMBÉM o reforçamento - depende dessas ocorrências.<br /><br />Poderíamos até nos calar ao chegar aos aspectos filogenéticos do reforçamento, mas acho que estaríamos cometendo um erro similar ao que os behavioristas apontam sobre os cognitivistas: se satisfazer com as explicações internalistas. As modificações que um estímulo reforçador provocam podem ser de interesse dos cientistas comportamentais; eu particularmente não quero deixar que o cérebro (ou a subjetividade, para dizer da perspectiva da primeira pessoa), como já disse o Vitor Haase, "fique entre parênteses". Satisfazer-nos com o nível filogenético é deixar um vasto e rico campo de estudos só para os cognitivistas. Precisamos de ciência básica para nos sustentar, e certamente a tríplice contingência não é o mais "básico" a que podemos chegar.<br /><br />Vinícius,<br /><br />Conforme penso, as definições "estímulo" e "resposta" podem variar conforme o recorte que fazemos. Da exposição do organismo como um todo a certos contextos até a produção de uma consequência (tríplice contingência), uma CADEIA de respostas é gerada, e essas respostas podem ser tanto "paralelas" como "lineares". A sensibilidade das células do olho à luz é uma resposta, mas pode também ser vista como um padrão de estímulos que possui relação funcional com neurônios do córtex occipital (as primeiras excitam ou estimulam as últimas). O negócio é que os behavioristas primam pela análise do-organismo-como-um-todo, e esses elos intermediários, mesmo que considerados (crê-se que eles existem), acabam sendo deixados de lado (e é aqui que os cognitivistas se aliam aos neurocientistas). <br /><br />Entendo sua preocupação com a "internalização das causas", mas acho que os behavioristas em geral estão vacinados contra isso. De qualquer forma, há estudos em que esses recortes de análise são importantes. Uma das minhas críticas principais aos behavioristas é a de não se importarem muito com esses "elos perdidos", a que supostamente só os fisiologistas poderiam se ocupar. A imagem que eu tenho do futuro é a de uma síntese dos times "contextualista" e "internalista". <br /><br />No mais, concordo que, em ambientes como a psicoterapia, a análise das variáveis ambientais (contexto e consequência) é de maior relevância. Não que elas venham a perder sua importância um dia (jamais!), mas eu antevejo uma reentrada significativa daqueles elos intermediários.<br /><br />Abraços!Daniel F. Gontijohttps://www.blogger.com/profile/05642453169721712475noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-5274391824555784582012-07-07T14:45:30.571-07:002012-07-07T14:45:30.571-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Daniel F. Gontijohttps://www.blogger.com/profile/05642453169721712475noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-56892635290935835562012-07-07T06:51:44.933-07:002012-07-07T06:51:44.933-07:00Parece que não há consenso com relação a isso, mas...Parece que não há consenso com relação a isso, mas considero mais apropriado caracterizar o sentir como responder, e não como estímulo. A fome, por exemplo, é um responder do organismo à privação, assim como a raiva é um responder a contextos antecedentes; e também a ansiedade, a frustração etc. A caracterização do sentir como estímulo em recortes específicos pode levar alguns à compreensão equivocada de que um responder do organismo controlaria diretamente seu próximo responder, e que esse suposto controle direto seria algo que ocorreria à revelia da interação organismo/ambiente.Vinícius Garciahttp://novascontingencias.blogspot.com.br/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-22338605432079934482012-07-06T23:09:14.802-07:002012-07-06T23:09:14.802-07:00"Nessa seção, Skinner faz menção à filogênese..."Nessa seção, Skinner faz menção à filogênese, critica explicações privadas (às vezes denominadas "mentalistas") e vislumbra a possibilidade de, algum dia, as ciências biológicas nos fornecerem alguma explicação para o reforçamento."<br /><br />Não acho que estamos carente de uma explicação sobre o reforçamento, tampouco acho que Skinner foi tão vago e relapso como esse trecho dá a entender. O ponto dele, muito resumidamente, é que o reforço reforça por motivos filogenéticos; quer dizer, se você for suficientemente longe na investigação das causas do reforçamento, chegará às "sensibilidades inatas" a determinados estímulos/contextos e estes existem por terem sido mutações selecionadas por suas consequências.<br /><br />No caso da água, organismo que não eram inatamente sensíveis a terem um comportamento que produz água reforçado, tinham menor probabilidade de sobreviver e produzir descendentes; idem à comida; no caso do contato sexual, tinham menor probabilidade de produzir descendentes. Em outro tipo de sensibilidade, organismos que não tivessem seu comportamento punido quando a consequência era dor, tinham menor probabilidade de sobreviverem e gerarem descendentes; idem a coisas muito amargas ou azedas; idem ao frio ou calor extremo; etc.<br /><br />E assim vai, de caso a caso, com suas próprias razões e explicações filogenéticas. Não vejo qual a lacuna da pergunta "por que o reforço reforça" aí.<br /><br /><br />Sobre o papel dos sentimentos, vou ser bastante sintético, mas apenas para iniciar o debate: "comi porque estava com fome" é uma explicação ruim por considerarmos o conhecimento não uma posse, mas maneiras produtivas de agir sobre o mundo. Assim, explicar dessa forma não te permite muita coisa, enquanto explicar que ele comeu pois estava privado de alimento há X horas, permite compreender, prever e controlar melhor seu objeto de estudo (no caso, o comportamento de comer). Se limitar a esse estado interno não permite isso.<br /><br />Pra piorar, parece que esse estado interno acompanha as ocasiões que eliciam o comer, não o causa. Se existem outras situações que fazem ele comer mesmo sem estar privado, essas ocasiões que são a causa do comer, não a fome. Por exemplo, podemos condicionar um organismo a comer sempre que tocarmos uma música, esteja ele privado ou não. Mesmo se ele "sentir fome" sem estar privado, ela não é a causa, mas aquelas modificações que produziriam ele.<br /><br />Os sentimentos são importantíssimos, mas tomá-los como variável independente quase nunca é produtivo. Como não existe nada que INTRINSECAMENTE seja VI ou VD (ou causa ou efeito, se preferir), consideramos VI ou causa aquilo que me permite compreender, prever e agir sobre meu objeto de estudo de maneira mais eficaz. E este quase nunca são os sentimentos, especialmente para um psicólogo.Pedrohttps://www.blogger.com/profile/01420571790123230458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-20670621214137132182012-07-06T09:48:08.049-07:002012-07-06T09:48:08.049-07:00Muito interessante!Muito interessante!Tauane Gehmhttps://www.blogger.com/profile/10476427535273182695noreply@blogger.com