tag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post381055341840263841..comments2024-02-08T00:33:43.757-08:00Comments on Círculo da Savassi: Bases Epistemológicas do Behaviorismo Radical - Parte 2Círculo da Savassihttp://www.blogger.com/profile/13783628059407933725noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-88479452921859222472013-04-22T10:07:39.136-07:002013-04-22T10:07:39.136-07:00BOM TRABALHO ESCLARECEDOR E COM BASTANTE NETRALIDA...BOM TRABALHO ESCLARECEDOR E COM BASTANTE NETRALIDADE SOBRE ASPECTOS TÃO DIFICEISPSICOLOGIA FUNDAMENTALhttps://www.blogger.com/profile/13501845016849525781noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-90091112303368053172012-08-14T10:43:56.505-07:002012-08-14T10:43:56.505-07:00Esse seu último post foi bastante esclarecedor
En...Esse seu último post foi bastante esclarecedor<br /><br />Entendi a confusão em torno de usar o termo 'mente'.<br /><br />Vou tentar uma nova formulação, arriscando usar uma terminologia "behaviorista":<br /><br />O que quero dizer é que é o Behaviorismo Radical (e aqui me refiro aos autores e trabalhos com que já tive contato) costumam dar uma importância muito maior aos níveis de seleção ontogenética e cultural que ao filogenético. <br /><br />Para os psicólogos evolucionistas, a filogênese seria responsável por boa parte dos algoritmos realizados (em termos de comportamento) por nós e a seleção por consequências ontogenética e cultural teriam papéis "reguladores".<br /><br />Em uma analogia computacional, para os psicólogos evolucionistas, seria como se os cérebros viessem com sistema operacional e programas já escritos, compilados e operantes, com o ambiente tendo apenas a função de modular eles. Numa perspectiva behaviorista, muita coisa do código-fonte dos programas (os algoritmos internos) ainda seria alterada durante o uso.<br /><br />Em PE, você digitaria apenas os endereços dos sites em seu navegador, enquanto que no BR, você modificaria (através de aprendizado) também os protocolos usados na conexões, portas-padrões e etc.<br /><br />Pode ser que os behavioristas dêem um valor maior ao nível filogenético do que o que eu imagino e este seja uma conceito errado que tenho.<br /><br />Foi o que senti no artigo e na tese que você recomendou. Lerei com mais calma depois, mas apesar de adotar uma postura conciliadora entre TSC e PE, a autora não tem medo de considerar as diferenças sexuais (até porque os dados apontaram isso) e a explicação dada por Buss.<br /><br />Fico grato se puder continuar me ensinando.<br />Felipe Argolohttps://www.blogger.com/profile/16157366466579078752noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-19553064604593408472012-08-13T11:30:27.733-07:002012-08-13T11:30:27.733-07:00Agora ficou claro. Deixa eu tentar esclarecer algu...Agora ficou claro. Deixa eu tentar esclarecer algumas coisas então.<br /><br />Primeiro é preciso dizer que a "evolução da mente" não significa a postulação de módulos mentais para explicar o comportamento dos organismos. Esta é apenas uma estratégia metodológico da psicologia evolutiva para estudar fenômenos relacionados a resolução de problemas e a adaptação. Módulos mentais, além de carecer de uma definição satisfatória, são entidades inferidas. <br /><br />Um segundo ponto é: o que um behaviorista radical e o que um psicólogo evolucionista entendem pelo conceito mente são coisas diferentes. Mente para o behaviorista radical é apenas uma metáfora útil, um termo do vernáculo que serve para categorizar diferentes padrões de comportamento em contextos específicos. Ou seja, a ideia de uma mente reificada em módulos mentais é descartada. A explicação para o behaviorista radical será dada em outros termos, ela deverá ser encontrada nas contingências, seja de sobrevivência, seja de reforço/punição.<br /><br />Além do mais, a explicação histórica dada pelo Buss ao fenômeno "ciúme" também é utilizada nas explicações comportamentais, sendo que não consigo imaginar o que leva você a sustentar que "Duvido que Skinner ou outro Behaviorista Radical explicariam esses achados da mesma forma". De qualquer maneira, esta hipótese dele para explicar diferentes padrões cognitivos para homens e mulheres para este fenômenos em particular aparenta ser bastante frágil e parece mesmo haver nela algo reducionista ao desconsiderar aspectos contextuais e interacionais dos indivíduos.<br /><br />Para uma crítica desta hipótese levantada pelo Buss, ver "Costa, N., & Barros, R. S. (2008b). Test de definición y de una hipótesis sobre la diferencia de género bajo la óptica del análisis de la conducta. Terapia Psicológica, 26, 1, 15-25." - http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-48082008000100002<br /><br />Para uma avaliação crítica de algumas abordagens cognitivas sobre o ciúmes (psi evolucionista e social-cognitiva) e para uma explicação detalhada do fenômeno do ciúmes sob uma ótica analítica comportamental, olhar "Costa, N.(2009). Busca de definição operacional de ciúme: uma construção teórica e empírica. Tese de doutorada não publicada." http://www.ufpa.br/ppgtpc/dmdocuments/DOUTORADO/TeseNazareCosta2009.pdf<br /><br />Por fim, penso que sua conclusão não está justificada. Pinker não dá um peso maior à evolução do que Skinner para explicar "aspectos mentais" dos indivíduos. O que há é uma diferença entre os modelos explicativos utilizado por um e por outro. Skinner está interessado na seleção dos comportamentos pelas consequências e, para levar a cabo o seu projeto de uma psicologia comportamental, ele lança mão da teoria da evolução para explicar o processo de seleção do comportamento em três níveis distintos. O que eu disse antes ainda vale aqui, é o selecionismo que não pode ser perdido de vista na aproximação entre a teoria da evolução e a psicologia. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-30927693328458582762012-08-13T11:20:19.003-07:002012-08-13T11:20:19.003-07:00Este comentário foi removido pelo autor.cesarhttps://www.blogger.com/profile/04807384753253920363noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-61844650591190877722012-08-12T14:40:07.060-07:002012-08-12T14:40:07.060-07:00Ok, Anônimo! Se não entendeu, obviamente foi pela ...Ok, Anônimo! Se não entendeu, obviamente foi pela minha óbvia falta de habilidade em expressar minhas ideias. Tentarei novamente:<br /><br />Os psicólogos evolucionistas encaram a mente como sendo constituída por módulos mentais, que apresentam algoritmos específicos para lidar com diversos processos (Duchaine, Cosmides & Tooby, 2001). Esses algoritmos foram selecionados de forma que aqueles que proporcionaram uma maior adaptabilidae (fitness) prevaleceram (Symons, 1992).<br /><br />“... a mente é um sistema de órgãos de computação, projetados pela seleção natural para resolver os tipos de problemas que nossos ancestrais enfrentavam em sua vida de coletores de alimentos, em especial entender e superar em estratégia os objetos, animais, plantas e outras pessoas” (Pinker, 1997)<br /><br />Homens relatam um maior grau de ciúmes diante da ideia de contato físico. Mulheres têm mais ciúmes diante de um possível envolvimento emocional. David Buss (2001) explica o achado como uma consequência de maneira como nossos ancestrais acasalavam, à forma como vivíamos em comunidade durante o Pleistoceno e a características fisiológicas intrínsecas do H. sapiens (espermatozóide são baratos, óvulos são caros, mulheres engravidam, homens não). Duvido que Skinner ou outro Behaviorista Radical explicariam esses achados da mesma forma. <br /><br />Logo, a psicologia evolucionista atribui um valor muito maior à evolução na constituição da mente (como descrevi acima, na forma de algoritmos "prontos"/módulos mentais que sofrem, diretamente, pressão seletiva) que aquele que Skinner estaria disposto a dar. Daí vem minha primeira afirmação:<br /><br />"A crítica do Pinker ao Skinner não é de que este último nega a evolução das espécies darwiniana, mas sim a influência da evolução na constituição da mente."<br /><br />Pinker, S. (1997). Como a mente funciona. São Paulo: Companhiadas Letras<br /><br />Duchaine, B., Cosmides, L., & Tooby, J. (2001). Evolutionary Psychology and the Brain. Current Opinion in Neurobiology, 11, 225-230<br /><br />Symons, D. (1992) On the use and misuse of Darwinism in the study of human behavior. In J. Brkow, L. Cosmides & J. Toby (Orgs.), The adapted mind (pp.137-159). New York: Oxford University Press<br /><br />Buss, D.M., "The Dangerous Passion: Why Jealousy is Necessary in Love and Sex". Bloomsbury Publishing PLC, 2001. -ISBN 978-0-7475-5360-1<br /><br />PS: Espero que tenha entendido agora.Felipe Argolohttps://www.blogger.com/profile/16157366466579078752noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-46364167752818650632012-08-12T13:16:48.644-07:002012-08-12T13:16:48.644-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Felipe Argolohttps://www.blogger.com/profile/16157366466579078752noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-77155249640097918792012-08-10T14:59:49.449-07:002012-08-10T14:59:49.449-07:00Opa! Fico contente! Espero que sirva para ajudar a...Opa! Fico contente! Espero que sirva para ajudar a esclarecer alguns equívocos e sintetizar esses importantes princípios para algumas pessoas.Pedrohttps://www.blogger.com/profile/01420571790123230458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-26754192875275242452012-08-10T14:59:02.571-07:002012-08-10T14:59:02.571-07:00Obrigado!Obrigado!Pedrohttps://www.blogger.com/profile/01420571790123230458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-87078915016108669422012-08-09T19:37:54.912-07:002012-08-09T19:37:54.912-07:00Engano o seu, Felipe. O conceito de módulo é centr...Engano o seu, Felipe. O conceito de módulo é central no desencontro entre a abordagem do Pinker e a do Skinner. Em última análise, o problema está no conceito de representação. <br /><br />Diferente do que você afirma, não está claro na sua primeira postagem que a questão é "comportamentos adquiridos em nosso passado", também não está claro quais são estes comportamentos que, de acordo com os psicólogos evolucionistas, Skinner não leva em conta em sua abordagem sobre a "constituição da mente", muito menos está claro o que você quer dizer com esta expressão. De qualquer maneira, pelo menos em princípio, não há recusa destes comportamentos na abordagem skinnerina. Em tal abordagem, a existência de formas de se comportar específicas das espécies são decorrentes do primeiro nível de seleção. Como já afirmado, o selecionismo atravessa toda a teoria do Skinner e é primordial no explicação dos 3 níveis de seleção: filogenética, ontogenética e cultural.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-13634660748086541672012-08-09T13:22:07.364-07:002012-08-09T13:22:07.364-07:00Anônimo,
Queres suscitar uma discussão sem futuro...Anônimo,<br /><br />Queres suscitar uma discussão sem futuro. Em discussões como essa, estou cansado de ver gente apontando conceitos mais específicos que poderiam ser usados. Sim, ao pé da letra, você está certo. <br /><br />O debate é mais produtivo se ignorarmos esses detalhes. Creio que todos entenderam o que quis dizer (que os comportamentos alegadamente adquiridos em nosso passado pelos psicólogos evolucionistas não são considerado por Skinner como tais)Felipe Argolohttps://www.blogger.com/profile/16157366466579078752noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-84026964675423908212012-08-09T13:19:12.671-07:002012-08-09T13:19:12.671-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Felipe Argolohttps://www.blogger.com/profile/16157366466579078752noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-56508739790445065162012-08-07T12:51:41.610-07:002012-08-07T12:51:41.610-07:00Skinner não nega a evolução na constituição da men...Skinner não nega a evolução na constituição da mente. O que ele descarta é o conceito de módulo empregado pela psicologia evolucionista. Felipe, vc não pode perder de vista que o selecionismo atravessa toda a filosofia do Skinner.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-77951916738998974172012-08-06T15:21:57.189-07:002012-08-06T15:21:57.189-07:00A crítica do Pinker ao Skinner não é de que este ú...A crítica do Pinker ao Skinner não é de que este último nega a evolução das espécies darwiniana, mas sim a influência da evolução na constituição da mente.<br /><br />Essencialmente, a negação da psicologia evolucionista.Felipe Argolohttps://www.blogger.com/profile/16157366466579078752noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-25842296308963149092012-08-04T21:38:30.353-07:002012-08-04T21:38:30.353-07:00Mandou bem demais demais!Mandou bem demais demais!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4480293469767877389.post-28894432885377288592012-08-04T11:13:17.180-07:002012-08-04T11:13:17.180-07:00Muito esclarecedor! Adorei.Muito esclarecedor! Adorei.Anonymousnoreply@blogger.com